01/02/09

Lixo escrito (II)

E é só que ele se sente. Como uma folha caída, seca, arrastada pelo vento, planando sem destino...afastando-se cada vez mais, cada vez mais da sua árvore... aquela a que esteve ligado e onde nela encontrou vida. As cordilheiras confirmam a solidão dele e embora não esteja sozinho, tornados de seres circulam à sua volta, a verdade é que se sente só.

Agora segue e esquece que te sentes só. Deixa-te ir por essa montanha abaixo...não te deixes ficar aí. Aí, onde até os deuses definham. Aí, onde a vida não tem vida.

Mas gostas de estar aí,
eu sei.....

1 comentário:

Clara Pacheco disse...

Temos artista:))))
Nice, very nice;)
Fico à espera de mais;)