03/03/09

Lixo escrito (III)

Saudades de ler poesia era o que ele sentia. Então porque não lia? Bem que tentava, mas logo algo acontecia. A magia em forma de palavra versada em quase tudo a lembrava. O doce cheiro das manhãs acordadas, as exponentes tardes embarcadas, as noites envoltas em simbiose trocada...tudo o fazia lembrar, quer fosse de noite ou de dia, os sinais marcados da magia na sua própria poesia.

1 comentário:

Clara Pacheco disse...

Hms...
Cada vez mais gosto de ler estes escritos;) que, reitero, de lixo não têm nada...será essa modéstia uma condição inerente ao escritor para através dela colher elogios de uma forma cómoda?
Os meus são legítimos porque o mérito está no modo como dizes muito através de pouco.
Continua;)