Ao que parece ontem realizaram-se umas ditas eleições europeias. Neste nosso cantinho, esse tal acontecimento europeísta pouco se fez notar, preferindo os portugueses viver a sua vida em vez de alimentar o ego às primadonnas que vivem das politiquices. Conhecidos os resultados era vê-los a inundar as estações televisivas com discursos de vitória, apoiados por gritos e aplausos coreográficos que aludiam a slogans típicos de uma qualquer claque, de um qualquer clube, de uma qualquer divisão amadora de futebol mal a luzinha da câmara acendesse.
Os resultados desta fogueira das vaidades culminaram com a derrota do PS e com a vitória do PSD e dos restantes partidos com assento parlamentar. Cresceram todos, disseram eles. Na minha opinião os grandes derrotados de há muito tempo para cá somos nós, portugueses que não temos uma classe política coerente e seriamente empenhada em resolver os graves problemas do País. Como o povo diz e é bem verdade: "O que eles querem é tacho". Desde que o PS virou claramente para a direita que deixamos de ter um governo verdadeiramente preocupado com os factores sociais, aqueles que verdadeiramente importam às pessoas. Temos agora os dois maiores partidos, os únicos capazes de ganhar qualquer eleição, preocupados com políticas de direita o que não augura nada de bom para o País.
Falta-nos um grande partido de esquerda, e nesse sentido vejo o BE a emergir mas ainda vai demorar algum tempo a ganhar uma outra dimensão que lhe permita ter hipoteses contra qualquer um dos outros partidos.
Eu cá por mim sempre liguei muito pouco à política e com o actual estado da mesma ainda ligo menos, aliás nem sei porque estou a escrever acerca do assunto, não é normal, mas ao ver os festejos de ontem e os respectivos discursos dei por mim a pensar, estes gajos encenam tudo, gastam milhares de euros em festas, e mais festas e depois aparecem com discursos morais. É uma alegria viver à custa do Zé Povinho e grande parte deles vivem à grande e à francesa.
Merda, é deste modo com que um texto sobre este assunto deve terminar com uma valente palavra portuguesa de cinco letras que ao fim e ao cabo é o que a nossa classe política é...uma valente MERDA.
E assim fica aqui a primeira e talvez única postagem sobre política na Memória.
Os resultados desta fogueira das vaidades culminaram com a derrota do PS e com a vitória do PSD e dos restantes partidos com assento parlamentar. Cresceram todos, disseram eles. Na minha opinião os grandes derrotados de há muito tempo para cá somos nós, portugueses que não temos uma classe política coerente e seriamente empenhada em resolver os graves problemas do País. Como o povo diz e é bem verdade: "O que eles querem é tacho". Desde que o PS virou claramente para a direita que deixamos de ter um governo verdadeiramente preocupado com os factores sociais, aqueles que verdadeiramente importam às pessoas. Temos agora os dois maiores partidos, os únicos capazes de ganhar qualquer eleição, preocupados com políticas de direita o que não augura nada de bom para o País.
Falta-nos um grande partido de esquerda, e nesse sentido vejo o BE a emergir mas ainda vai demorar algum tempo a ganhar uma outra dimensão que lhe permita ter hipoteses contra qualquer um dos outros partidos.
Eu cá por mim sempre liguei muito pouco à política e com o actual estado da mesma ainda ligo menos, aliás nem sei porque estou a escrever acerca do assunto, não é normal, mas ao ver os festejos de ontem e os respectivos discursos dei por mim a pensar, estes gajos encenam tudo, gastam milhares de euros em festas, e mais festas e depois aparecem com discursos morais. É uma alegria viver à custa do Zé Povinho e grande parte deles vivem à grande e à francesa.
Merda, é deste modo com que um texto sobre este assunto deve terminar com uma valente palavra portuguesa de cinco letras que ao fim e ao cabo é o que a nossa classe política é...uma valente MERDA.
E assim fica aqui a primeira e talvez única postagem sobre política na Memória.
1 comentário:
Ó Chico! Cum catano! Acho que o problema é mesmo esse: não nos preocuparmos com estas questões. O facto de todos vivermos alienados (porque falta-nos uma educação política) só nos diminui ainda mais. Porque somos meras marionetas com que os senhores ricos, com factores "ces" e cargos pomposos gostam de brincar...E enquanto houver gente desligada, melhor para eles. É altura de dizer: basta! Somos nós que fazemos o nosso país, nós...Esses números que têm que se tornar NOMES!
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